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Foto do escritorcarolineholanda

Cubinhos - estudos de corte laser II

Atualizado: 26 de ago. de 2019

Ando às voltas com essa coisa de conseguir cortar uma certa quantidade de cubinhos de papel de seda na máquina de cortar a laser.

Descobri que era possível.

Me ensinaram uma alternativa ao gravado (para desenhar as zonas de dobra do cubinho). Bem, passa que com os papéis dobrados que tenho e pela sua própria característica física de tensionamento e de leveza, ele levanta quando é cortado e a cabeça de corte, ao passar por ela, arrasta e todo o corte já está prejudicado.

Pensei em alguns métodos pra resolver isso (rabiscados no Cadernos Vermelho 3): 




Fui um dia (a FabLab), levei ímãs de neodímio e presilhas (compradas no caminho) para esticar o papel.

Do ímã, desisti quando já os tinha posto sobre os papéis, esticados sobre uma prancha de MDF junto com as presilhas. Porque pensei que se algo atraísse esse ímã para a cabeça de corte (se a cabeça de corte fosse de metal ou alguma parte dentro dela) e essa tração provocasse um deslocamento com força e quebrasse algo, seria terrível. Testei aproximar o ímã da máquina, da cabeça de corte e não atraiu. Mas igual, não me senti tranquila para isso.

As presilhas... ajudam, mas não resolvem (o matenimento do papel esticado e rente uma a outra e à prancha).

Também passa que esses papéis que comprei já estavam bastante dobrados e isso não me ajuda para nada.

Assim que, eliminei os ímãs; e vou comprar papel em pacote de várias unidades (esperando não estarem dobradas).


Mas, finalmente penso que minha melhor idéia (pelo menos até o momento) foi uma que tive uns dias depois, que trabalhava com o movimento da máquina, sem acessórios adicionais. E então, organizei um arquivo no RDWorks que tem uma sequencia de movimento que realiza, primeiro um recorrido nas marcas DOT; depois corta as partes de corte, mas deixei para a terceira camada, pequenas seções sem cortar nessa camada, para que o papel não salte da prancha e atrapalhe a continuação.



Fui um outro dia testar e só havia conseguido meia horas antes de sair, descobrir como programar a máquina para que realize essa sequencia.

Então, in loco, tive de fazer o arquivo, o que me tomou quase todo o pequeno tempo que me deram em meio ao modo de trabalhar da FabLAb.

Não deu certo, o meu arquivo, mas consegui testar, num arquivo mais simples, uma outra correlação de potência e velocidade, o aumento do número de camadas, que estou com a hipótese de que se eu for com mais velocidade, poderei ir subindo a potência e quem sabe cortar mais camadas, sem queimar danosamente o papel.

P: 20%

V: 200mm/s

4 camadas de papel




Em casa, trabalhei um montão pra driblar a precariedade do programa dessa máquina laser (o RDWorks) e fiz esse arquivo, que vai para o próximo teste. O grande problema é que ele, o software 1- deforma o tracejado que desenhei no onshape (e depois me lancei no Ilustrator. Jesus! lá vou eu aprender outra coisa, em nome desses trabalhos!!) impedindo o fechamento da forma geométrica e 2- seleciona por grupos, os traços do cubo em grupos que não me convém para estabelecer as camadas da sequencia de corte.

Também levantei preço e lugar para comprar os papéis.


Esses dias as tarefas são:

1- comprar esse papel e

2- ir a FabLab, testar:

1- se funciona a determinação da sequencia de corte estabelecida no arquivo

2- se funciona essa idéia com relação ao problema de não levantar o papel

3- se, jogando com a relação potência-velocidade, consigo encontrar a melhor correlação

para cortar muitas camadas. Começando com V: 200mm/s. Ver se a máquina vai mais

que isso.


Arquivo para dois cubos de 5cm, para testar as coisas acima. São dois cubos, que é pra ver se consegue essa sequencia de corte sem levantar o papel. O link tá para o arquivo que só abre no software da máquina e a imagem é de um dos momentos em que eu tentava ver no monitor do mesmo software se ele seguia a sequência programada.











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