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Foto do escritorCaroline Holanda

Parcerias ou solitude? Qual melhor caminho nesse momento?

Me pus a buscar parcerias. Eu me alegro e me animo sempre.

[1] Fui a uma palestra de neumática, pensava que talvez me pudesse ajudar com mini válvulas.... nem mandei o email.... o cara é um farofeiro profissional, pago pra vender ilusões pré-prontas.


[2] Fui a uma empresa que me recebeu de "braços abertos", mas depois de uns dias refletindo, me apareceram umas coisas:

1. a empresa queria uma troca. Isso significa empenho de tempo.

2. a empresa era de porte industrial. Quem vai pagar todo o material, como foi no Sólito?


Isso me coloca a questão de que de fato esse momento é para aquele das pequenas formas. Tudo aquilo que cabe no meu ateliê: na sala da minha casa.


[3] Outra tentativa de parceria. Na FabLab Vicente Lopez, me chamaram pra apresentar minha pesquisa no aniversário da escola. Comprei até acrílico pra cortar minhas engrenagens. Cheguei arrasada, porque não me deixaram usar  a cortadora e num outro dia, estavam usando meu acrílico. Não é o uso indevido do material que me incomoda. É não me permitir usar o espaço, as máquinas e ceder a outro, o macho-engenheiro, a oportunidade.


Decidimos - eu e Leo - que, mais que tudo, tenho que assumir minha independência: comprar as máquinas, trabalhar sozinha, porque toda parceria pressupõe que eu coloque tempo e esse tempo, é minha única moeda, meu único jeito de ganhar dinheiro: quanto mais eu avanço, mais tenho conhecimento (docência) e trabalhos pra vender (artiscência).

Então, nos pudemos a ver preço das máquinas CNC e impressora 3d. Até que elas cheguem, eu queria cortar coisas, sem muita necessidade de precisão para fazer umas fôrmas e etc. Me pus então em busca de uma mini serra de fita da Dremel.

Fui até depois de Florida pra comprar mais barato num dia frio e eu resfriada.

Tô supercontente com ela!!! Uso o tempo inteiro!

Fazendo coisas pros soft robôs (taubinhas para estudar a máquina de balanço para misturar e colocar a câmara de vácuo; fôrmas da parte debaixo do soft robot; etc)


Tenho entendido que eu desejei muito ser uma artista de ateliê.

Essa é minha oportunidade. Tenho agora a estrutura emocional que pede isso: fazer minhas coisas, parar de me conectar com os outros. Tenho agora na minha estrutura emocional, o desejo de estar mais ni meu próprio espaço que com os outros. Agora sinto mais na pele.


Essa semana espero comprar a impressora 3d. Quando Leo voltar de viagem, a router e a laser (embora que a laser seja de baixa potência e tô meio cabrera com isso)....

Deixo aqui o registro fotográfico dessa que agora é minha mais nova parceira.

A parceria das máquinas e Leo, tem sido meu caminho mais leve.

Eu e as máquinas. E Leo. [no âmbito do trabalho-vida]





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