Me coloquei essa tarefa.
Quanto tempo eu queria mexer com as engrenagens!
Só que agora, com a possibilidade de cortar laser, me pareceu possível elaborar relações entre engrenagens. Testar.
Esse processo me colocou algumas coisas:
1. aprender sobre engrenagens: nomenclaturas; modos de medição para criação; que tem que ter o mesmo MÓDULO para poder engrenar. Estudei um bocado. Imprimi um material, até.
2. estudar tenho 3d: levantar o projeto em desenho ou importar ad-on; comandos e lógica de operação; modos de importar e exportar, corta/colar peças projetos.
3. corte laser: fazer configurações no programa.
Esta última tem sido difícil. Fui a Vicente Lopez e saí sem nada porque não conseguimos fazer o computador ler meus arquivos salvos na extensão mesmo do programa da máquina.
Pedi um orçamento numa loja de corte. Já não sei se é tão vantajoso essa ida a FabLab, quando muitas vezes saio de lá sem o objeto porque nãoo cortou ou imprimiu direito. E aqui rebota a questão dos espaços com relação as políticas e pedagogias, que tanto milito esses últimos anos... Você não pode dizer-se uma espaço de formação em áreas que demandam fazer, sem que isto esteja cravado, antes de tudo e mais nada, nas distribuições de tempo e espaço. Ou é isso, ou não passa de discurso vazio e escrotidão por fazer crer pela verborragia o que as práticas gritam, mas que verbo, por toda a importância social convencionada, consegue calar.
No caso da FabLab, nem creio que façam consciente. Falta entender que esse aspecto - de abertura de tempo e espaço - é a condição primeira para acontecer um ambiente movimentado de criação, de trabalho. Se é que de fato o quer....
Enfim, me saiu mais de uma semana de peleja. Não me sai fácil abstrair de uma forma 2d para 3d (pensar os espaços de eixos entre as engrenagens; desenhar uma lateral para um plano frontal, todos no mesmo plano, para ficar já para fazer o arquivo DXF para a cortadora laser, etc). Mas sei que isso vem com o exercício. Nós automatizamos (tornamos fácil de realizar) aquilo que repetimos a feitura. Nñao tem milagre. Não tem segredo. Fazer. Fazer. Fazer.
Me saiu essas coisitas: Amanhã vou ver se consigo que pagar o corte para ter essa experiência e ter mais dados sobre os modos de feituras (se insisto em Vicente Lopez, se não... etc)
Também é importante pra mim a questão da finalização. Para além do meu incomodo e objetivo de finalizar os projetos ou tarefas que me proponho, esses últimos tempos, muito com o Improvibration (https://www.carolineholanda.com/improvibration) tem sido um foco, finalizar os projetos com a qualidade de um "produto final". Mesmo no âmbito da arte, tem momentos que é preciso conseguir fazer algo que se permita repetir e até vender. Ou seja, construir algo menos "propótipo" ou "gambiarra", a não ser que seja essa a proposta. E no meu caso não. Aliás, hoje, olhando para uma caixa de cacarecos que guardei para montar "maquinas", me dava conta de que meu movimento processual, não é o de reaproveitar, 'assamblar'. Mas de construir do zero. Até gostaria de ir mais nessa outra direção. Mas parece que não é o meu primeiro movimento. Teria de ser uma auto-imposição ou parâmetro de criação. ....................
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