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Foto do escritorCaroline Holanda

Nota #7

Uma parte do meu trabalho de dirigir a poética alheia é fazer ela ver que ela pode: fazer vê-la que ela já tem material, porque é ela mesma.

E que o mais se descobre trabalhando.


Aí fazer ela entender como ela gosta e consegue trabalhar.


E aí ela pode caminhar com as próprias pernas.


Essa é uma das dimensões das função espelho, que excesso nesse lugar: mostrar ao outro o que ele tem, para que el possa ver, já que eu, já vejo, já acredito que esse outro, pode muito.

A dimensão espelho se dá também a nível de linguagem: falar ao outro, o que eu vi e senti com o que ele fez.... fazer minhas considerações técnicas e "de cú"*. Para a que ele tenha mais um referencial (de perspectiva externa a ela), para decidir o que vai ficar na composição do seu trabalho.


*explicar em outra nota

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